segunda-feira, 28 de abril de 2008

Comércio de carros usados sobe 5% em agosto no Grande ABC

Comércio de carros usados sobe 5% em agosto no Grande ABC
Priscila Dal PoggettoDo Diário do Grande ABCA demanda por veículos está tão intensa neste ano, que há espaço suficiente para os mercados de carros novos e de usados crescerem. No Grande ABC, os negócios na revenda subiram 5% em agosto, em relação a julho. Foram 24.386 unidades vendidas no mês passado.De acordo com dados regionais da Assovesp (Associação dos Revendedores de Veículos Automotores no Estado de São Paulo), em relação a agosto de 2006, o incremento é de 3,89%. Os carros populares (1.0) representaram 77% dos negócios fechados em agosto na região. Em julho, representavam 67%. Diferentemente do perfil do mercado de veículos novos, a média de prazo de financiamento caiu de 44 meses em julho, para 36 meses em agosto.São Paulo - O ritmo do Grande ABC no setor é acompanhado pelo resto do Estado. De acordo com a associação, o volume total de negócios realizados em agosto foi estimado em 142.120, o que representa aumento de 3,83% em relação a julho, com 136.871 contratos. Em relação a agosto de 2006, o setor está 55,54% maior em quantidade de transações. No acumulado de 2007, de janeiro a agosto, apresenta um volume de 983.261 negócios, representando 47,58% a mais do que o acumulado em igual período do ano passado, quando foram totalizados 666.255 negócios.“O mercado começa a ficar um pouco acima da minha expectativa”, afirma o presidente da Assovesp, George Assad Chahade.Valorização - A valorização média do carros ficou negativa em 0,55%. Os automóveis populares apresentaram desvalorização de 0,20%. Já os carros a álcool valorizaram 0,05% de seus valores de mercado. Por outro lado, os veículos flex se desvalorizaram 0,75%. Os automóveis importados desvalorizaram 0,92%. A respeito dos valores dos carros usados, Chahade destaca que haverá uma preocupação futura nesse sentido, desencadeada pelo crescimento dos prazos nas vendas de veículos novos. “No momento em que se abre o mercado e faz bastante elástica a curva de financiamento, isso cria um gargalo. Acredito que daqui um ano e meio haverá um problema sério de oferta de veículos usados, cujo valor é inferior ao residual da dívida adquirida no financiamento”, avalia. “O grande problema do zero é que o consumidor não dá nada na entrada e o carro sai da concessionária cerca de 10% desvalorizado”, completa o presidente da entidade.
fonte:http://www.sindiauto.org.br/sistema/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1713

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